Brasil ocupa 11º lugar em ranking de saúde dos profissionais

A saúde dos profissionais é um tema cada vez mais relevante no mundo atual, especialmente em tempos de pandemia.

Afinal, o bem-estar físico, mental, social e espiritual dos profissionais influencia diretamente na sua produtividade, criatividade e satisfação no trabalho. Mas como medir a saúde holística dos profissionais? E como o Brasil se compara com outros países nesse aspecto?

Essas são algumas das questões que o estudo do McKinsey Health Institute (MHI) buscou responder.

O que é saúde holística?

A saúde holística é uma visão integrada do funcionamento do indivíduo, que considera as dimensões física, mental, social e espiritual como interdependentes e complementares.

Essa abordagem reconhece que a saúde não é apenas a ausência de doença, mas um estado de equilíbrio e harmonia entre os diferentes aspectos da vida.

Segundo o MHI, a saúde física se refere à capacidade de realizar as atividades diárias sem limitações ou desconforto. A saúde mental se refere ao estado de bem-estar comportamental, cognitivo e emocional do indivíduo.

A saúde social se refere à capacidade de construir relacionamentos saudáveis e de apoio com outras pessoas. E a saúde espiritual se refere à integração de significado e propósito na vida do indivíduo.

O que diz a pesquisa sobre a saúde dos profissionais do Brasil?

A pesquisa do MHI revelou que a saúde holística dos profissionais varia bastante entre os países.

No geral, mais da metade dos trabalhadores relataram uma saúde geral positiva, mas houve diferenças significativas entre as regiões e os indicadores.

O Brasil ficou em 11º lugar no ranking geral, com 62% dos profissionais reportando uma boa saúde holística. Esse resultado foi superior à média global, de 54%, e à média da América Latina, de 58%.

No entanto, o Brasil ficou atrás de países como Turquia, Índia, China e Suécia, que lideraram o ranking com mais de 70% de profissionais com saúde holística positiva.

Em relação aos indicadores específicos, o Brasil se destacou na saúde social, com 70% dos profissionais satisfeitos com seus relacionamentos.

O país também teve bons resultados na saúde espiritual, com 71% dos profissionais encontrando significado na vida, e na saúde mental, com 74% dos profissionais se sentindo bem emocionalmente.

Por outro lado, o Brasil teve o pior desempenho na saúde física, com apenas 63% dos profissionais reportando uma boa condição física.

Esse resultado pode estar relacionado aos fatores de risco para a saúde, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool, que são prevalentes na população brasileira.

Quais são as implicações da pesquisa?

A pesquisa do MHI traz importantes implicações para os profissionais, as empresas e a sociedade.

Para os profissionais, a pesquisa mostra a importância de cuidar da saúde holística, buscando hábitos saudáveis, equilíbrio entre as dimensões da vida e apoio profissional quando necessário.

Já para as empresas, a pesquisa evidencia o impacto da saúde holística dos profissionais no desempenho organizacional.

Segundo o MHI, os profissionais com saúde holística positiva são mais inovadores, produtivos, engajados e resilientes do que os profissionais com saúde holística negativa.

Portanto, as empresas têm um papel fundamental em promover a saúde holística dos profissionais, criando ambientes de trabalho saudáveis, oferecendo benefícios e programas de bem-estar, estimulando a diversidade e a inclusão, e apoiando o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores.