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Primeira vacina contra chikungunya é aprovada nos EUA

A aprovação da primeira vacina contra a chikungunya nos Estados Unidos representa um marco significativo na luta contra essa doença viral transmitida por mosquitos.

Desenvolvida pelo grupo Valneva em colaboração com o Instituto Butantan, a vacina, denominada Ixchiq, traz esperança para milhões de pessoas afetadas nos últimos 15 anos pela chikungunya.

O que é a Chikungunya?

A chikungunya, cujo nome em Makondé significa “curvar-se de dor”, tem sido uma ameaça global, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

Os sintomas comuns da infecção incluem febre e dores nas articulações, com a possibilidade de irritação na pele. A persistência da dor nas articulações por meses ou anos ressalta a necessidade de uma intervenção eficaz, como a vacina Ixchiq.

Até recentemente, não havia vacina ou tratamento específico para essa doença debilitante. No entanto, com a aprovação da vacina Ixchiq pela FDA, um capítulo crucial na história da medicina se desenha.

Como foi desenvolvida a vacina contra chikungunya?

O desenvolvimento da vacina Ixchiq foi possível graças à colaboração entre a empresa franco-austríaca Valneva e o renomado Instituto Butantan no Brasil.

Essa parceria estratégica uniu a experiência e recursos de duas instituições líderes na pesquisa médica.

Recomendada para maiores de 18 anos, a vacina contém uma versão atenuada do vírus chikungunya. Sua composição e eficácia foram cuidadosamente testadas, culminando em resultados promissores durante os ensaios clínicos.

Como se observou, a chikungunya emergiu como uma ameaça global nas últimas décadas, causando milhões de casos em diversas partes do mundo. A falta de uma vacina eficaz agravou a situação, tornando imperativa a busca por soluções inovadoras.

Comercialização nos EUA e autorização à EMA

A vacina Ixchiq será comercializada nos Estados Unidos como uma resposta à crescente preocupação com a chikungunya.

Além disso, a Valneva já solicitou autorização à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), visando a expansão do alcance global da vacina.

Os resultados da fase 3 dos testes, publicados na revista The Lancet em junho de 2023, são promissores. Indicam uma taxa de proteção de mais de 96% seis meses após a injeção, evidenciando a eficácia da vacina Ixchiq.

Nesse sentido, como qualquer vacina, a Ixchiq não está isenta de efeitos colaterais. Dentre os efeitos mais comuns estão dores de cabeça ou musculares, fadiga e náuseas.

Porém, é essencial notar que reações mais graves são raras.

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